quinta-feira, 19 de março de 2009

Equalizando as idéias

Atividades físicas: ame-as ou morra!
O tema é clichê, mas não na minha vida. É assim: desde os 9 anos de idade que sou adepto de atividades físicas. Sempre joguei muito futebol, treinei judô de 1989 à 1992 (cheguei na faixa laranja, ou na metade do caminho) e também já treinei em academia a modalidade "condicionamento físico", isso de 1992 à 1993.
Até o ano de 1999 eu nunca parei com o futebol. 3 vezes por semana, sendo 1 na terça com os amigos contabilistas do meu pai, 1 na sexta com os amigos do Juventus no futebol de campo e aos finais de semana disputando o campeonato interno de futebol associados, também no Juventus. Nessa época meu peso não passava dos 80 kilos e eu corria bem e com fôlego, apesar do cigarro estar na minha vida desde 1993 (tremenda besteira da minha parte). Desde 99 eu confesso que dei uma "largada de mão" na coisa porque era a época que eu não tinha tempo prá nada devido ao emprego na gravadora, que durou daquela época até 2007. Mas nunca deixei de lado o pensamento que dizia "eu volto!". Agora, em 2009, resolvi voltar. Diariamente vou ao Juventus correr e caminhar. À 1 mês atrás meu peso chegou aos absurdos 102 kilos, mas hoje ele já está em 96 kilos (6 kilos à menos). É um enorme sofrimento tentar chegar próximo dos tais dias de glória da minha saúde, mas estou na luta, perseverante e confiante. Nada pode me parar, tirando uma distensãozinha aqui ou uma contraturazinha alí......
Enfim, o próximo passo é voltar a jogar futebol. Não o fiz ainda porque tenho problemas nos 2 joelhos e estou acima do peso. Tenho que perder mais uns 5 kilos prá poder voltar a jogar ou no miolo da zaga ou na lateral esquerda (minhas posições de origem) no campo e poder confiar nas minhas arrancadas de "marcação", sem me preocupar com alguma "rangida" mais dolorida ou alguma "pontada" nos nervos do joelho. Lesionei os dois em 1990 quando treinava judo num acidente de treino. Entrei na faca e resolvi o problema, mas o excesso de peso pode comprometer.
O lance é ter calma, ter nos ouvidos um tocador de música só com sonzeira, respirar pelo nariz e soltar pela boca, não "extrapolar" prá não lesionar o corpo e ter fé. Afinal de contas tenho 32 anos e não me considero "mal das pernas", apenas acho que posso prolongar a minha vida em mais vários anos se seguir esse saudável e fundamental caminho chamado "atividades físicas". Pense nisso e analise seu peso, prá começar....você não acha que tem algo de errado nele? Dá prá consertar, camarada!

Um grande abraço à todos!

(escutando: Frank Zappa, música "Dirty Love" do álbum "Over-Nite Sensation" de 1973)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Equalizando as idéias

O "poder" de uns e outros, ou, o "poder" que uns acham que tem...
Assim, à algum tempo atrás (nem tanto tempo assim) eu trabalhei em uma empresa de grande porte, com vários anos de mercado e imagem relativamente consolidada. Sabe como é, prá quem ingressa cheio de vontade de trabalhar, dar de cara com uma imagem "positiva" como essa é o que liga!
E o lugar tinha "a estrutura": tinha a tal da certificação do ISO 9001 (que lá na frente eu questionaria se não foi "comprada"), vários departamentos em pleno funcionamento, vários chefes de sessão, vários outros pontos que iludem de imediato quem não quer deixar escapar a oportunidade de ter um registro em carteira. O povo era um detalhe a parte, pois desde o início sentia um clima de "medo de se expressar" no local, mas não dava a mínima, afinal de contas, sou um cara que falo o que penso o tempo todo e pago o preço por isso, não seria aquele lugar tão cheio de fachada e de regras que mudaria minha mentalidade.
Com o passar dos tempos (fiquei 1 ano nesta empresa) muitas "mascaras" foram caindo. Esquemas de falcatruas fiscais, falcatruas ambientais, de CIPA (órgão que cuida da segurança de trabalho em industrias), histórias de roubo, patifarias contra funcionários, clima de terror e medo e o mais inusitado (ou legal, no meu ponto de vista maluco): a patroa tinha sua própria "mãe de santo" (isso mesmo! mãe de santo!) e a tal era sua própria funcionária. Mais precisamente, gerente do financeiro que é a parte mais bagunçada da empresa, aliás, afundada em dívidas, o que foi outra mascara que caiu por terra. As dívidas, meus amigos, passavam de muitos milhões. Foi aí que meu sexto sentido de guerreiro da periferia começou a me avisar "sai fora senão o lugar fecha e você não recebe".
No começo deste ano rolou uma enorme lista de cortes nesta empresa. Cortes fundamentais, de ótimos funcionários, os mais produtivos, jovens e visionários. Claro, meu nome rolou no meio disso tudo e eu acabei sendo mandado embora também. A outrora "grande empresa" deixou todas as suas mascaras caírem de vez. Uns dizem que a macumba da tal gerente do financeiro é pura balela prá arrancar dinheiro da dona, que é uma imbecil dona de casa e que achou que seria mole administrar uma empresa daquele tamanho. A grande verdade é que quando o marido dela (o antigo dono e o cara que fazia a empresa andar sempre no verde) faleceu, ela devia ter vendido o lugar. Mas o olho grande e a confiança no além (acho que isso explica uma parte do fator "mãe de santo") fizeram a mulher achar que ficaria mais rica. Há há há prá ela!
Em alguns momentos me faltaram com o respeito nesta empresa. Eu não deixei quieto nenhum segundo sequer estes momentos, afinal de contas, meu trabalho era perfeito devido aos meus anos de experiência com a função e prá mim "só o talento salva", só que naquela empresa os talentosos sofrem nas mãos dos invejosos. Sinto pena das pessoas boas que ainda trabalham lá e que aguentam a mentalidade doentia de uma diretoria que não sabe sequer limpar a bunda sozinha quando faz cagada. E mais: muitos dos funcionários demitidos saíram com raiva do lugar. Existem rumores que uma caguetagem básica para os órgãos na qual eles aplicam as falcatruas (Receita Federal, por exemplo) pode sepultar de vez o lugar. Eu levo em conta que me pagaram tudo direitinho, por isso não serei eu quem vai caguetar. Eu só não posso responder pelos outros...enfim....
Não vou citar o nome da empresa, nem sequer sua localização. Não é prá preservar a empresa não, é mais prá preservar o nome dos bons funcionários que ainda trabalham lá. Eu penso assim: teria vergonha de continuar a trabalhar num lugar tão podre como esse, tão cheio de sujeira em baixo do tapete e que não apresenta absolutamente nada de futuro prá ninguem: nem prá funcionários, nem prá patroa dona de casa e nem prá sua filha patricinha arrogante, que tem um cargo de "faz nada" lá e que dá rolê de carro importado herdado do pai falecido (esse sim que Deus o tenha). Só que eu penso assim: em breve vai estar andando de condução, pois a fome os levará a vender o carro prá comprar comida, ou seja, vão pagar pelos pactos com o demo que fizeram, secretariados pela tal "mãe de santo"...hehehehehehe!!! Peninha de gente besta que eu tenho, viu??
Prá finalizar, disse que o talento salva. Sim ele salva! Mas você precisa ter talento prá se salvar. Os que saíram comigo são talentosos e eu sei disso. Mas e os que ficaram? Não me refiro aos bons funcionários que lá ficaram não, e sim aos "couros de rato" que por lá habitam, tem moral com a patroa dona de casa e macumbeira e que são muitos. Quero mais é que essa raça que não presta prá nada tenham forças prá aguentar castigos divinos...
E vamo que vamo!! Um grande abraço à todos e lembrem-se: "Aqui nesta encruzilhada urbana, onde todos querem dinheiro e fama, ele dá...mas tira algo de você..." (Maicknuclear - 2001)

(ouvindo: Beck, música "Devils Haircut" do álbum "Odelay" de 1996)

terça-feira, 17 de março de 2009

Free Music!

Amigos, é com enorme satisfação que apresento a primeira mixtape do meu grupo ReciclaSom. A banda existe desde fevereiro de 2007, quando Sandro “Recicla” Rodrigues (guitarra e efeitos), “Kryz” Boti (bateria e percussão) e eu (baixo) resolvemos partir pra cima dos sons instrumentais bebendo da fonte do Rare Groove, Rock, Experimentais e fazendo algumas releituras de temas já existentes, porém com a “nossa cara” sempre e acima de tudo. “Demo Sótom Stúdios” foi gravado ao vivo no Sótom Studios em Pirituba nos dias 17 e 18/10/2008. A produção ficou por conta do nosso amigo e dono do Sótom Studios, Simon e as sonoridades contém “groove” marcante (“Super Tri” e “Groove Ativo”), rock “chacoalhante” (“Seu Madruga” e “Se liga, sangue!”), psicodelias (“Daime” e “Daime.pt2”) e muito mais. Recomendado pra quem gosta de som sem roupagem definida, com criatividade e originalidade. Descubram e não se assustem!

ReciclaSom - Demo Sótom Studios (2008)

01.Daime (pt.1)
02.Daime (pt.2)
03.Groove Ativo
04.Groove do Rubão
05.Se liga, sangue!
06.Seu Madruga
07.Super Tri

Download



Um grande abraço à todos!
(escutando: Ecletnia, música "Éter.Na.Mente" de 2005)

segunda-feira, 16 de março de 2009

Equalizando as idéias

Um nó difícil de desatar

Desde o último post aqui são alguns meses. Juro que não sei explicar o porquê de tantos hiatos, porque até existe o tempo para uso da Internet na minha vida, mas é aquilo: sempre pinta algo mais “emergencial”, ou “insignificante” (sinta o paradoxo!) que me empurra pra longe de escrever algo aqui. Mas aqui estamos de volta!
Nestes meses todos de distância o mundo deu uma verdadeira reviravolta. No último post, existia apenas o perigo de uma crise econômica mundial. Hoje ela é fato. Tanto é que é só analisar o quanto de gente que esta desempregada nos atuais dias, o quanto de pontualidade que você possa ter perdido quando o assunto é contas a pagar, o quanto de sonhos honestos que você teve que abandonar nos últimos meses....e por aí vai.
A crise não mexe só no bolso, mexe também com a auto estima do povo.
No fim do túnel surge Barak Obama, negro e com sobrenome muçulmano, assume os EUA totalmente falido e afundado devido às administrações racistas e criminosas de seus antigos administradores, em especial, George W. Bush. Porém, o outrora improvável acontece, justamente na nação onde o crime racial come solto no mundo. Obama representa a esperança do mundo que caminha para seu caos mais significativo, tanto sócio-econômicamente como ecologicamente falando.
Talvez você que esteja lendo estas linhas esteja pensando: “poxa, mais um falando do mesmo assunto...”. Tudo bem! Sou mais um falando sim do mesmo assunto, porém estou aproveitando a oportunidade de dar o meu ponto de vista. Me sinto no direito de expressar meu desgosto pelo atual momento. Quem paga o pato é o povo e eu faço parte dele, diretamente da periferia e diretamente de onde não é qualquer um que obtém o respeito.
Eu citei acima os “sonhos honestos” que somos obrigados a abandonar, mesmo que lá na frente consigamos a sofrida retomada do mesmo. No meu caso, eu casaria com a minha noiva esse ano, mas adivinha? Está adiado! A explicação está na crise, meu amigo...
Porém, não gostaria que estas linhas fossem lidas de modo negativista. A crise existe sim, mas a criatividade e o talento salvam (creio nisso desde que me entendo por gente). Encontrem sua forma de superar a crise e sobreviva. Aliás, deixem eu começar a procurar a minha deste lado..rsrs!
Adiós amigos e “bora Obama, tira o mundo da lama” e conte conosco (só que com carteira assinada, ok?rs).

(ouvindo "Nicotine and Gravy, de Beck - álbum "Midnite Vultures" de 1999)